Um texto que a Coligação Democrática Unitária de Tomar fez chegar a alguma comunicação social visou a posição assumida por Partido Social-Democrata e Independentes na polémica questão do fecho do mercado municipal no Feriado do 1 de Maio. Esse referido comunicado teceria críticas, então, à oposição, acusando-a de pretender acabar com as comemorações do Dia do Trabalhador. A resposta não se fez esperar e surgiu nesta segunda-feira, por ocasião da reunião do executivo. Pedro Marques, vereador dos Independentes, foi quem empenhou um tom mais exaltado, considerando-se «ofendido» pelas palavras empregues pela CDU, catalogando mesmo esse dito texto como «ridículo e patético». O eleito dos IpT quis recordar dois históricos, casos de Rosa Dias e Custódio Ferreira, para sublinhar formas de estar de eleitos da CDU bem diferentes do que acontece actualmente: «Sinto-me ofendido por este comunicado. A CDU ainda não percebeu que o tempo do prec já lá vai… mas apesar de não perceber eu respeito a posição e não ando a ofender os outros! Chegar ao ponto de dizer que queremos acabar com o Primeiro de Maio?! E dizer que colocamos em causa o direito dos trabalhadores?! Era o que faltava! E depois arvoram-se como se fossem os únicos defensores dos trabalhadores. Este texto é ridículo e patético. Esquecem-se que nesse dia há muitas pessoas que têm de trabalhar! Chegam ao abuso de colocar Independentes entre aspas… Por nunca querer ser dependente é que me afastei, há muitos anos, dos Partidos. Não aceito que venham com estes argumentos para ocultar a incapacidade de não terem conseguido abrir o mercado em Abril de 2014. Para quem diz que se preocupa tanto com os trabalhadores, não se ouviu sequer uma palavra do vereador e nem da CDU a propósito da chamada unidade de queimados. Eles são trabalhadores».
João Tenreiro, vereador do Partido Social-Democrata, não quis perder muito tempo na resposta ao comunicado da CDU, considerando que esse texto, para ele, «teve importância zero»: «Vi o comunicado e dei-lhe a importância que ele teve, ou seja, zero. Não percebo aquele texto. Zero. Mas nunca se viu o ataque que tem sido feito à oposição».