OURÉM – Suspeito de ter ateado incêndios no concelho fica, agora, em prisão preventiva

O homem, de 37 anos, que foi detido pela Polícia Judiciária por suspeitas da autoria de quatro crimes de incêndio florestal no concelho de Ourém, ocorridos em 2024 e já durante o ano em curso, ficou em prisão preventiva, precisamente a medida de coação mais gravosa. «Os incêndios, três que deflagraram a 29 de maio último e outro a 9 de agosto do ano passado, foram ateados com recurso a chama direta através de um isqueiro e ameaçaram o interface urbano-florestal da cidade, constituído por aglomerados habitacionais e complexos comerciais nas imediações e uma vasta mancha florestal, povoada com pinheiro bravo, carvalhos, eucaliptos e mato», refere a PJ em recente esclarecimento. A área ardida corresponde aproximadamente a dois mil metros quadrados. A investigação tem ainda suspeitas de que o agora detido poderá ter sido o autor de outros incêndios florestais ocorridos no concelho de Ourém em anos anteriores, considerando o padrão espaço-temporal e o modus operandi. Importa, por isso, recuperar declarações de Luís Albuquerque à Hertz, ocasião em que o presidente da Câmara de Ourém associou mão-criminosa aos fogos que têm deflagrado no seu concelho durante os últimos anos:
Foto ilustrativa