Uma homenagem aos homens e mulheres de Timor que sofreram, lutaram e morreram pela liberdade e independência de uma terra que amavam e à qual queriam chamar “o meu país”. Estes são os rostos de um povo (Baucau e Díli) que nunca desistiu, nunca se resignou e, acima de tudo, nunca esqueceu a sua língua, a sua cultura ancestral, a sua identidade. Após 24 anos de ocupação pela vizinha Indonésia, Timor – Leste tornou-se independente em maio de 2002. Este grito de liberdade ficou, para sempre, escrito na História com sangue e com lágrimas, derramadas ao mesmo tempo que se entoava uma oração num cemitério, um lugar sagrado que as armas tentaram calar e não souberam respeitar. No local onde se honravam os mortos, começou o fim do sofrimento daqueles que, corajosamente, mostraram ao Mundo que se mantinham vivos. António Cotrim: Natural de Lisboa, António Cotrim desde cedo começou a trabalhar na área da comunicação social: Lusitânia, ANOP, Notícias de Portugal e Agência Lusa, onde trabalha atualmente. Tal & Qual” e “O Record” foram dois dos jornais com os quais colaborou. Ao longo da carreira, tem registado com a sua objetiva momentos únicos ocorridos tanto em Portugal como no mundo, nas diferentes missões de reportagem que integrou. Um trabalho que se mundializa quotidianamente. António Cotrim assume de forma carismática a fotografia como “projeto de vida” e daí a minuciosidade e precisão que reflete cada expressão registada, cada instante registado. O seu talento e trabalho são reconhecidos com a publicação de fotografias em inúmeros livros, folhetos, catálogos, sem contar com as variadíssimas edições em jornais e revistas, tanto nacionais como internacionais.
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