REGIONAL

OURÉM – Município estabelece protocolo na área do turismo acessível

O Presidente da Câmara Municipal de Ourém Luís Miguel Albuquerque, na presença das Senhoras Secretárias de Estado do Turismo e da Inclusão das Pessoas com Deficiência, participou na manhã de hoje, no auditório do Mosteiro da Batalha, em sessão subordinada à temática do Turismo Acessível. Nesta sessão ocorreu a cerimónia de assinatura dos contratos dos vários projetos apoiados pela Linha de Apoio ao Turismo Acessível – Programa de Apoio à Valorização e Qualificação do Destino, que atualmente estavam em fase de contratação. Assim, o Presidente Luís Miguel Albuquerque, assinou o contrato relativo à candidatura apresentada pelo Município de Ourém “Ourém-Fátima: Destinos Turísticos Acessíveis”. Esta candidatura prevê a instalação de dois equipamentos interativos de informação turística, com conteúdos digitais acessíveis, na cidade de Fátima e na Vila Medieval de Ourém e, ainda, uma mesa interativa a instalar na Casa do Administrador que disporá de mapa e roteiro interativo e visitas virtuais.

O presente projeto alcançou um valor elegível aprovado de 96.209,22 Euros e um apoio financeiro (90%) de 86.588,30 Euros. A secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, lembrou que “só na Europa existem cerca de 90 milhões de turistas com necessidades específicas de mobilidade”. “Isto é mercado. Quem não fizer esta aposta, vai perder este setor, um setor que gasta mais, que fica mais e que volta mais”, frisou. Segundo Ana Sofia Antunes, o turismo “está a ser a porta que se está a abrir e a ajudar a fazer esta sensibilização até junto de outras áreas governativas para a necessidade que existe de investir nestas questões noutros setores”, nomeadamente em “espaços públicos e serviços públicos”. Esta governante afirmou que “quando se começa a trabalhar para uma população com necessidades específicas ou com deficiência, acaba-se por facilitar a vida e trazer uma série de turistas que poderiam não vir, ou não vir tanto, por terem idades mais avançadas”. Ana Sofia Antunes sublinhou que a acessibilidade não se destina apenas a pessoas com deficiência, mas também para pessoas com “incapacidades associadas à idade”. “Quando estamos a criar acessibilidades nos espaços culturais, estamos também a trazer os turistas internos, aqueles que vivem cá e que se calhar nunca cá vieram, estamos a promover contágio, quando, por exemplo, o restaurante A se decide adaptar e por necessidade de acompanhar este movimento os restantes restaurantes do sítio vão também criar essa mesma acessibilidade porque não querem nem podem ficar atrás”, acrescentou. www.cm-ourem.pt