Marcelo Rebelo de Sousa considera que os meios mobilizados, durante os últimos dias, para os incêndios que têm destruído parte do concelho de Ourém «são considerados como os possíveis e adequados», uma análise que não encontra concordância em quem está no terreno, nomeadamente populações, autarcas… e até mesmo os próprios bombeiros. O presidente da República abordou, então, as horas difíceis que se abateram sobre Ourém:
Tal como referido, quem andou no terreno tem uma visão totalmente diferente de Marcelo Rebelo de Sousa, em especial as populações que ficaram entregues a si próprias e aos escassos meios de combate que encontraram para travar as chamas, sem esquecer os lamentos públicos do Comandante dos Bombeiros de Ourém, Guilherme Isidro, que se queixou da demora na intervenção dos meios aéreos. Para além disso, Luís Albuquerque, presidente da Câmara oureense, recordou que nas primeiras horas do incêndio que deflagrou em Carvalhal, freguesia de Espite, residentes e bombeiros locais estiveram entregues a si próprios:
Entretanto, nesta altura, refira-se que o incêndio que deflagrou em Espite, na sexta-feira, já está dado como extinto pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o que quer dizer, segundo esta avaliação, que os reacendimentos serão pouco prováveis nas horas próximas. Já o fogo de Seiça, também em Ourém, está em resolução mas, neste particular, com a presença de 205 bombeiros, 70 veículos terrestres e dois meios aéreos ainda em vigilância. Foto Paulo Nunes/Facebook