«Com um firme repúdio». É desta forma que os hoteleiros de Fátima reagem à intenção da Câmara de Ourém em avançar para a cobrança de uma taxa turística, processo que se encontra em Consulta Prévia ao público. Os empresários alertam mesmo para o facto de que se esta medida entrar em vigor, então serão os próprios a sentir na pele consideráveis prejuízos. Esta discordância, refira-se, também conta com o apoio da Associação Empresarial Ourém-Fátima. Nesta altura – ao contrário do que aconteceu em 2017 fruto da visita do Papa Francisco – a taxa de ocupação dos hotéis em Fátima cifra-se em 48%. Raul Martins, presidente da AHP, citado pelo “Expresso”, referiu que «o turismo em Fátima é um turismo de peregrinação e visita. O turista de Fátima não é um turista típico, não sendo necessariamente um hóspede. Pelo que não podemos sobrecarregar os hoteleiros com esta taxa que não traz vantagens para o desenvolvimento turístico do destino, não tem qualquer fundamento económico-social e não é sustentável quanto à sua legalidade».
Início ECONOMIA OURÉM – Hoteleiros contestam Taxa Turística em Fátima e manifestam «repúdio» pela...