Há luz verde para que as pessoas e empresas prejudicadas com os incêndios no concelho de Ourém possam ter os respetivos prejuízos minorados. O Governo propõe-se criar um regime de exceção, que pode resultar nos desejados apoios que auxiliem a reerguer aquele território do Médio Tejo. Não foi declarada a situação de calamidade – como acontece ao Parque Natural da Serra da Estrela – mas o diploma apresentado em Conselho de Ministros refere que será realizado um procedimento, no prazo de 15 dias, para determinar danos e prejuízos provocados pelos incêndios florestais registados no mês de agosto em todos concelhos com área ardida igual ou superior a 4500 hectares. E é aqui que Ourém se insere. A Hertz já obteve uma reação de Luís Albuquerque, presidente da Câmara oureense, que nos disse ter garantias de que o seu concelho terá o «mesmo tratamento» de todos os outros que foram atingidos violentamente pelos incêndios:
Até à data, o concelho de Ourém já lamenta a perda de aproximadamente 8 mil hectares. Está em causa área ardida, entenda-se. Entretanto, segundo nos avançou Luís Albuquerque, está concluído o relatório relativo ao primeiro grande incêndio naquele território, sendo que se apontam para prejuízos na ordem do milhão de euros, ainda sem a inclusão da área florestal: