Início AGENDA OURÉM – Eis a terceira edição da Mostra Internacional de Circo Contemporâneo

OURÉM – Eis a terceira edição da Mostra Internacional de Circo Contemporâneo

O Teatro Municipal de Ourém cumpriu recentemente três anos de existência, num percurso onde a disponibilização de uma programação eclética e de qualidade, para todos os públicos, tem sido uma constante e uma marca distintiva desta estrutura cultural ao serviço da comunidade. Neste sentido e desde a primeira hora, as artes de rua e o circo contemporâneo ocuparam um espaço no TMO não apenas de fruição, mas enquanto linguagem artística e meio de sensibilização de novos públicos. É neste contexto que o TMO apresenta a terceira edição da MOSTRA INTERNACIONAL DE CIRCO CONTEMPORÂNEO, evento que este ano decorrerá em Ourém e Fátima e contará com a presença de artistas espanhóis, alemães e portugueses. A III MOSTRA INTERNACIONAL DE CIRCO CONTEMPORÂNEO DO TMO vai acontecer entre 5 e 7 de julho, no Anfiteatro Exterior do TMO e na Praça Luís Kondor (Fátima), assumindo a rua como um local privilegiado para o público experienciar outros lugares de fruição artística não convencionais. Os espetáculos serão de acesso gratuito e dirigidos a todas as idades, apresentando o circo contemporâneo como ferramenta ideal para contar histórias abrangentes e imersivas.

III MOSTRA INTERNACIONAL DE CIRCO CONTEMPORÂNEO

05 JULHO

BACK2CLASSICS, por Planeta Trampolí (Espanha)
Anfiteatro Exterior TMO | 10:00
Back2Classics é um show de trampolim próximo e intimista para toda a família que funde o circo clássico com a cultura urbana através da dança, da música e da arte do turntablism (riscar discos de vinil). Este é um espetáculo onde o trampolim ganha vida própria no meio da loucura e acrobacias do seu protagonista. É uma viagem ao passado, cheia de humor, poesia, inocência, ritmo e acrobacias que levam o trampolim a novos patamares.

MR. BANANA SHOW, por Mr. Banana (Alemanha)
Praça Luís Kondor, Fátima | 19:00
Anfiteatro Exterior TMO | 22:00
“Mr. Banana Show” é um espetáculo único que, através do teatro físico e da mímica, passa uma mensagem que pode ser entendida em todo o mundo. É um espetáculo que vai além das barreiras do idioma. O clímax deste espetáculo são os números de equilíbrio. O artista brinca com os espectadores, assim como com as diferentes cores do seu número.

06 JULHO

LOGOS, por Cia Oliveira & Bachtler (Portugal)
Anfiteatro Exterior TMO | 19:00
“Logos” procura levantar questões e refletir sobre as tradições, os costumes e as histórias que formaram e que formam todo o percurso histórico da comunidade, para que esta possa assim refletir sobre o passado, o presente e idealizar possíveis futuros. Uma viagem ao interior da comunidade com o intuito de transportar essa jornada para o espaço cénico. Procura-se através desta iniciativa desenvolver em conjunto com a comunidade interveniente uma apresentação pública da matéria criativa gerada na ação de formação. Este projeto visa a partilha de ferramentas performativas nos domínios das artes do circo e do teatro físico, com o intuito de projetar para o espaço cénico temáticas singulares aos indivíduos da comunidade.

POI, por Cia D’Es Tro (Espanha)
Anfiteatro Exterior TMO | 22:00
É a história de um homem rural preso desde criança pelo efeito giroscópico do seu pião. Uma viagem de enredos e reviravoltas que nos transporta para o jogo, um dos estados mais importantes da vida. Fundir as artes do circo com o popular jogo de pião e as raízes da cultura mediterrânica é o principal objetivo deste espetáculo contemporâneo.

07 JULHO

MAÑA, por Cia Manolo Alcántara (Espanha)
Anfiteatro Exterior TMO | 19:00
MAÑA é a transformação de artesão em artista, e a transmissão de conhecimento de avô para neto. É uma instalação-performance que gira em torno da engenhosidade, aquele atributo intemporal, universal e transversal, visto através de lentes artísticas e artesanais. A construção de um arco gigante feito de caixas muito pesadas está à vista de todos, uma construção fundada nas premissas da economia de esforço e movimento utilizando tecnologias ancestrais que ainda hoje são relevantes: a alavanca, a polia e a roda… A coreografia deste elemento quotidiano da cenografia é a performance em si, na qual o artesanato é o protagonista indelével: um artesanato que contrapõe o uso de ferramentas e recursos, para não limitar a minha eficácia como artesão, negociando entre o engenho e a intuição. O meu pai ensinou-me a construir arcos, e MAÑA é a forma como eu ensinaria o meu filho a construí-los.