Ourém passou por estes recentes Julho e Agosto sem os sobressaltos que sentiu na pele em 2022 e 2023 devido ao anormal número de incêndios de que foi ‘alvo’. Felizmente não se confirmaram as piores expetativas ainda que, até à data, tenha havido registo para 65 ignições, sendo que cerca de 70% terão mão-criminosa, números que não deixam de ser preocupantes mas que estão numa tendência desejada de diminuição. O Município oureense, refira-se, encara a proteção civil como uma área prioritária e a demonstração disso mesmo são os constantes investimentos que promove no sector, principalmente nas diferentes Corporações de Bombeiros que servem o concelho. Em entrevista na Hertz, Luís Miguel Albuquerque, presidente da Câmara de Ourém, abordou esta temática sempre preocupante, não deixando de recordar que o seu território perdeu cerca de cinco mil hectares em 2022. Perante o número de fogos que se explicam por ‘mão-criminosa’, a Hertz questionou Luís Albuquerque sobre as razões que estão na base deste fenómeno. O autarca apontou para casos em que os incendiários têm problemas do foro psíquico. Pelo menos, assim tem sido transmitido pelas autoridades competentes.