Humberto Silva, presidente da Junta de Fátima, concelho de Ourém, não escondeu a preocupação com o sentimento de insegurança patente naquela freguesia depois de uma rixa, a larga escala, que envolveu um grupo de 30 a 40 pessoas e que resultou na morte de um jovem, de 25 anos, na madrugada do último domingo. Citado por alguns órgãos de comunicação social, depois de declarações prestadas à ‘Lusa’, Humberto Silva falou de conflitos «entre gangues e grupos de migrantes», referindo mesmo que Fátima «começa a ser a cidade dos tumultos», reforçando esta análise noutros episódios que já ocorreram ainda que com menor gravidade. O autarca fatimense advertiu que as condições em que os imigrantes vivem podem potenciar este tipo de ocorrências, apontando como exemplo o facto de viverem «30 pessoas numa casa com capacidade para cinco ou seis». Recorde-se que para além da vítima mortal, por esfaqueamento, quatro outras pessoas ficaram feridas. O caso está, agora, entregue à Polícia Judiciária, que procura por indícios que possam ajudar à identificação dos responsáveis.