Promovido pelo CDOS (Comando Distrital de Operações de Socorro) de Castelo Branco e apoiado pelo Município de Oleiros, decorreu nos passados dias 10 e 11 de março o treino operacional de Máquinas de Rasto Nível I, dirigido a elementos de Comandos de várias corporações do país e do Gabinete Técnico Florestal/Serviço Municipal de Proteção Civil. Este compôs-se por duas fases: uma teórica que teve lugar na Base de Apoio Logístico de Castelo Branco e outra prática que decorreu em Oleiros, num exclusivo nacional que representa um passo muito importante para um concelho onde a utilização deste equipamento na prevenção e combate a incêndios sempre marcou a diferença. Quanto ao treino operacional de Máquinas de Rasto Nível II, destinado a todos os operacionais do país, este decorrerá em Oleiros, antes do início da fase crítica de incêndios de 2016, assim como um segundo treino operacional de Nível I. O anúncio foi feito pelo Comandante Distrital de Operações de Socorro do Distrito de Castelo Branco, Rui Esteves, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Oleiros, no âmbito da celebração do Dia Internacional da Proteção Civil.
Naquele dia, o Comandante Distrital relembrou que “a prevenção é um investimento e não um custo” e que “saber integrar a máquina de rastos num incêndio, com conhecimento de causa e do terreno, marcará toda a diferença”. O objetivo é que esta seja uma alternativa eficaz no combate inicial aos incêndios florestais, aumentando a eficácia do combate. Para o CODIS, “a utilização destas máquinas num incêndio, seja qual for a sua dimensão, é importante para a sua extinção, para a consolidação do seu perímetro ou para evitar reacendimentos”.