Início CULTURA OLEIROS – “Bem-Vinda Sejas, Amália” na Galeria Municipal

OLEIROS – “Bem-Vinda Sejas, Amália” na Galeria Municipal

Inaugurou no passado sábado, dia 5 de fevereiro, na Galeria Municipal de Oleiros, a exposição de homenagem a Amália Rodrigues, no âmbito do centenário do seu nascimento. Na ocasião, Paulo Urbano, vereador com o pelouro da Cultura da Câmara Municipal, frisou que é com grande satisfação que Oleiros acolhe a iniciativa, enquadrada na programação cultural definida para o novo equipamento. O autarca realçou a excentricidade e a postura daquela que é considerada a maior embaixadora da cultura portuguesa do último século. Presente na ocasião, o Presidente da Fundação Amália Rodrigues, Prof. Vicente Rodrigues, enalteceu as várias facetas deste ícone nacional e afirmou que “o seu percurso teve um papel fulcral para elevar o Fado a Património Imaterial da UNESCO. O valor universal e excecional do registo da sua voz deverá ficar para sempre como “Memória do Mundo””.
Produzida pela Fundação Amália Rodrigues, com o Alto Patrocínio do Presidente da República, a mostra tem sido muito bem acolhida pelos concelhos por onde tem passado e tem dado a conhecer a singularidade de Amália, enquanto mulher e artista. Patente em Oleiros até ao dia 6 de março, a exposição divide-se em quatro módulos: Amália global; em privado; no camarim e ela mesma. Através de 24 painéis – com vários momentos vividos pelos “palcos do mundo” e excertos das notícias que saíram na mais notável imprensa nacional; de 3 esculturas sob a forma de caixa aberta – onde nas faces podemos ver imagens de Amália em privado e manuscritos dos poemas da sua autoria; de um biombo que evidencia a sua metamorfose em diva – com representações dos objetos do seu camarim ou que levava consigo nas atuações e por último; de um registo audiovisual com imagens de arquivo – em que se apresenta a si própria e evidencia a sua genialidade, brilhantismo e argúcia; revela-se o espírito de quem “atravessando mares, oceanos e continentes, foi bem-recebida em várias latitudes e levou Portugal e a língua portuguesa mais longe, elevando-os”.