Assinala-se, nesta sexta-feira, o Dia Nacional do Dador de Sangue. Os números são preocupantes pois apontam para um diminuição da dádiva, situação que afecta todas as associações e organismos que, em Portugal, recolhem sangue. A propósito deste dia, a Hertz falou com Joaquim Palricas, da Associação de Dadores do Hospital de Tomar, que participou nas comemorações que decorreram em Lisboa. Ficou a confirmação da diminuição das dádivas à escala nacional um cenário que, todavia, não se confirma no que diz respeito a Tomar, onde a diminuição não tem sido tão acentuada, refere Joaquim Palricas, que justifica esta tendência com o dinamismo da Associação e ainda com a consciência que os dadores têm sobre a importância de dar um pouco de si: «Face a algum dinamismo que imprimimos, há sempre a consciência de que é importante dar sangue. Mas é este o nosso trabalho. Um grupo alargado de dadores que temos estão, também, conscientes e capazes desse dever de dar um pouco de si para que não falte a quem necessite. Todo este conjunto de factores faz com que o nosso objectivo não se desvie, mas é importante continuarmos assim porque o sangue é necessário para quem está no hospital. O sangue não pode chegar depois. O sangue tem que estar disponível para quem precisa».