O Serviço de Medicina Intensiva recebeu um equipamento de monitorização, com tecnologia de vanguarda, único no país. Trata-se de um aparelho, denominado HemoSphere, que com recurso a inteligência artificial, através de um algoritmo, faz a interpretação de dados recolhidos nos doentes críticos, permitindo antecipar procedimentos para reverter eventuais alterações da situação clínica dos referidos doentes. Esta nova plataforma de monitorização avançada, ao permitir antecipar momentos críticos, facilita a decisão dos profissionais de saúde face à situação clínica do doente crítico. A diversidade de perfis e de configurações de cuidados e a medição dos parâmetros hemodinâmicos avançados, recolhidos e interpretados pela HemoSphere, ajudam à tomada de decisões pro-ativas em diversas situações clínicas que ajudam a estabilizar o doente. Nuno Catorze, diretor do Serviço de Medicina Intensiva, do Centro Hospitalar do Médio Tejo, reconhece a vantagem deste equipamento na diferenciação do Serviço, que incrementa “a capacidade de monitorização hemodinamica, complementando os equipamentos já existentes, permitindo uma maior versatilidade e abrangência das competências da medicina intensiva, nomeadamente na neuromonitorização e Cardiovascular“. O diretor do Serviço de Medicina Intensiva afirma, ainda, que “a inteligência artificial permitirá, neste caso, aumentar a diferenciação técnica auxiliando na decisão clínica”. Nuno Catorze sublinha que “as novas tecnologias são um instrumento (ou um legado) fundamental na aprendizagem e ensino da medicina, nomeadamente em cuidados intensivos, o que trará mais valias à qualidade assistencial, apoiando os jovens médicos numa decisão mais acertada”.