Os dados são do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde, estrutura que avalia a qualidade global dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde desenvolvido pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS): os três hospitais do Centro Hospitalar do Médio Tejo, precisamente as Unidades de Tomar, Abrantes e Torres Novas, «não cumprem com todos os parâmetros de qualidade mínimos exigidos, de acordo com a informação fornecida, no que diz respeito à ‘Segurança do Doente’, sendo que ao nível da Excelência Clínica, o Sistema Nacional de Avaliações em Saúde coloca os referidos hospitais numa posição intermédia – nível de Qualidade 2. Tomar, por exemplo, só foi avaliado em duas de 16 áreas possíveis – aquelas que tem, efetivamente disponíveis – casos da cirurgia de ambulatório e ainda da cirurgia geral. Em Abrantes, por sua vez, essa avaliação estendeu-se a oito das mesmas 16 áreas, enquanto que em Torres Novas só se ‘julgou’ a qualidade da pediatria. Nenhuma das valências mereceu, assim, nota máxima. A exceção a este conjunto de avaliações medianas centra-se no ‘Conforto de instalações’, onde Tomar e Torres Novas mereceram ‘nota máxima’… enquanto Abrantes, que concentra a globalidade dos serviços do Médio Tejo, «não cumpre com todos os parâmetros de qualidade mínimos exigidos».
