Numa altura em que as crianças e jovens se preparam para o regresso às aulas, o Centro Hospitalar do Médio Tejo recorreu às redes sociais e deixou o alerta sobre o peso excessivo nas mochilas dos mais pequenos, advertindo que «há consequências a curto, médio e longo prazo para a saúde», uma análise suportada em «diferentes estudos indicam que mais de metade das crianças e jovens em idade escolar (seis aos 18 anos) transportam mochilas com peso excessivo», situação que numa fase de crescimento poderá resultar «em problemas posturais». A Organização Mundial da Saúde recomenda mochilas com apenas com menos de 10% do peso do seu portador. Ou seja, se uma criança pesar 30 quilos, a sua mochila não deve ultrapassar os três quilos. «Os pais e encarregados de educação desempenham um papel primordial na questão da redução do peso das mochilas», refere o CHMT, que deixa, assim, diversas recomendações:
– optar por mochilas de rodinhas;
– usar a mochila carregada à altura do dorso (parte média das costas);
– usar a mochila nas costas o mínimo de tempo possível;
– escolher materiais mais leves;
– distribuir adequadamente o material escolar dentro da mochila, colocando o conteúdo mais pesado junto às costas;
– colocar apenas o material necessário para o dia em causa;
– não levar para casa manuais que não são necessários, deixando-os, por exemplo, em cacifos nas escolas;
– usar dossiês em substituição de cadernos, para poder escrever em folhas que vão sendo arquivadas;
– não usar a mochila apenas num ombro, deve sim usar-se as duas alças.