A associação proTEJO´’, em comunicado enviado para a Hertz, considera «inadmissível que o Ministro do Ambiente atire a toalha ao chão quanto à negociação de caudais ecológicos com Espanha para o rio Tejo e opte por gastar o dinheiro dos contribuintes em transvases desde o rio Zêzere, no Cabril para o rio Tejo, em Belver, e em novas barragens no Ocreza’. O texto reforça que «a solução mais simples, e que é exequível, é a negociação de caudais ecológicos com Espanha e não inventar custos adicionais para o orçamento dos contribuintes portugueses». «O proTEJO defende que, no rio Tejo, devem ser estabelecidos caudais ecológicos regulares, contínuos e instantâneos, medidos em metros cúbicos por segundo (m3/s), e respeitando a sazonalidade das estações do ano, ou seja, maiores no inverno e outono e menores no verão e primavera, por oposição aos caudais mínimos negociados politicamente e administrativamente há 22 anos na Convenção de Albufeira sem se concretizar o processo de transição para o regime caudais ecológicos que essa mesma Convenção prevê».