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MÉDIO TEJO – Proteção Civil emite alerta e aponta condições favoráveis à ocorrência de fenómenos extremos de vento

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil emitiu um comunicado para alertar a população face ao agravamento das condições atmosféricas, cenário previsto para os próximos dias, desde logo nesta terça e quarta-feira. Está em causa precipitação, por vezes forte e acompanhada de trovoada, assim como vento forte, com rajadas até 70 Km/h nas regiões Centro e Sul. Há condições favoráveis à ocorrência de fenómenos extremos de vento. A precipitação poderá ser localmente intensa e de granizo. O mesmo texto adverte que os episódios típicos das estações de transição, com a ocorrência das primeiras chuvas, são propícios à ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento e à ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras; para além de originar instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis e nas áreas afetadas pelos incêndios rurais, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas, nomeadamente garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de materiais que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; garantir uma adequada fixação de estruturas soltas (andaimes, placards e outras estruturas suspensas), prevenindo o seu desprendimento e queda na via pública; ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, devido ao vento mais forte; adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias; não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; ter especial cuidado na circulação junto das zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais; não praticar atividades relacionadas como o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos das zonas ribeirinhas. Foto ilustrativa, Bombeiros do Município de Tomar, Facebook