A corda está cada vez mais esticada no Centro Hospitalar do Médio Tejo. De um lado, a administração, do outro os médicos contratados via empresas prestadoras de serviços na área da saúde, nomeadamente nas urgências dos Hospitais de Tomar e de Abrantes. Tal como a Hertz avançou, em exclusivo, dezenas de profissionais estão a reclamar por salários em atraso, nomeadamente Julho e Agosto, e admitem medidas de força caso o dinheiro não chegue. Fonte ligada ao processo já confirmou à nossa redacção que o pagamento ainda não foi feito na última sexta-feira, tal como estava previsto, pelo que os médicos ameaçaram suspender o serviço desde esta segunda, o que não aconteceu uma vez que terá sido feita nova promessa, desta vez para esta quarta-feira. O nosso interlocutor garantiu que «agora não haverá mais margem para compreensão», ou seja, ou «os profissionais recebem o dinheiro a que têm direito ou então vão deixar de comparecer ao serviço», com os problemas que daí podem surgir para os utentes. A verdade é que este processo já se arrasta desde há praticamente duas semanas e a corda promete mesmo partir caso não se confirme o pagamento nesta quarta-feira.