O Conselho Intermunicipal do Médio Tejo voltou a analisar os Cuidados Primários de Saúde na região, precisamente a falta de médicos de família. Quer individualmente, quer no âmbito intermunicipal, vários autarcas têm manifestado junto do Governo e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), a sua preocupação pelas percentagens elevadas de população sem os referidos profissionais e sem capacidade de resposta por parte dos serviços de saúde. Recorde-se que, por exemplo, a 31 de março, os presidentes de Câmara tiveram a oportunidade de expressarem esta mesma preocupação junto dos responsáveis de várias entidades de saúde, de entre as quais o Agrupamento de Centros de Saúde do Médio Tejo e da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS). Nesse mesmo encontro, foi garantido que seriam lançados, no mês de abril, novos concursos e que o Médio Tejo seria considerado. Mas tal não aconteceu, conforme confirma, em comunicado, a Comunidade Intermunicipal, que adverte «que a situação nas últimas semanas tende a agravar-se com a aposentação de mais médicos de família que estavam ao serviço na região». Neste contexto, os autarcas do Médio Tejo apelam a que rapidamente sejam tomadas medidas extraordinárias que alterem o rumo de degradação e ineficácia de resposta da Rede de Cuidados de Saúde Primários, solicitando, por isso, uma audiência à Ministra da Saúde.
