Início REGIONAL MÉDIO TEJO – Esclarecimento sobre movimentos de recolha de bens alimentares

MÉDIO TEJO – Esclarecimento sobre movimentos de recolha de bens alimentares

O Centro Hospitalar do Médio Tejo, na sequência de notícias veiculadas, nos últimos dias, sobre diversos movimentos de solidariedade de recolha de bens alimentares para apoio aos profissionais de saúde, de vários hospitais do SNS, manifesta preocupação pela possibilidade de estas ações potenciarem o risco de contágio e transmissão do vírus SARS-Cov-2.
A situação da evolução pandémica na Região é muito grave, pelo que todos os cidadãos devem cumprir o confinamento que está em vigor. Todos os contactos que se estabelecem fora dos agregados familiares são de risco muito elevado, pelo que se apela mais uma vez para que todos restrinjam os contactos ao essencial.
Neste momento, o maior ato de solidariedade que os cidadãos podem demonstrar aos profissionais de Saúde é o cumprimento, rigoroso, do confinamento. Importa, ainda, sublinhar que em nenhuma ocasião este Centro Hospitalar ou os seus profissionais manifestaram necessidade de bens alimentares ou quaisquer outros.
Acresce ainda que, no caso da Unidade Hospitalar de Abrantes e na sequência do encerramento do bar da Liga por situações que se prendem com os seus funcionários, o CHMT abriu um serviço de bar que funciona desde a passada semana no espaço do refeitório
No que diz respeito ao envolvimento da Liga de Amigos do Hospital de Abrantes com este movimento o Conselho de Administração irá amanhã, segunda-feira, contactar a referida Liga para aferir o envolvimento da mesma e os seus objetivos face a esta campanha e os riscos para a saúde pública que ela pode acarretar na atual incidência da pandemia.
O Centro Hospitalar do Médio Tejo,EPE, tem recebido, desde o início da pandemia, todas as dádivas que têm chegado, de forma controlada aos Serviços de Logística do CHMT, oferecidas por inúmeras entidades empresariais e sociais.
O Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, mais uma vez, agradece o carinho manifestado por todos os cidadãos promotores destas iniciativas, mas o momento atual que vivemos obriga a um maior rigor e salvaguarda quer dos profissionais de saúde, quer dos próprios cidadãos.