A ADIRN foi notificada sobre a aprovação da candidatura à 2ª Fase do DLBC Rural para o Ribatejo Norte, a implementar na vigência do quadro “Portugal 2020”, sendo os valores atribuídos de 2.709.629,57€ de FEADER (Fundo Europeu da Agricultura e Desenvolvimento Rural), 1.028.905,20€ de FSE (Fundo Social Europeu) e 713.676,86€ de FEDER (Fundo Europeu do Desenvolvimento Regional), num total de 4.452.211,63€. Este valor, deixa uma grande apreensão relativamente á aplicação da Abordagem LEADER nos 6 concelhos do Ribatejo Norte (Alcanena, Ferreira do Zêzere, Ourém, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha), dado que no último quadro de apoio, no âmbito do SP3 do PRODER, a ADIRN aplicou cerca de 10 Milhões de Euros de Despesa Publica, atingindo uma taxa de execução de 100%. O valor agora atribuído,representa uma redução de cerca de 55% de valores disponíveis para os investidores do Ribatejo Norte. A alteração dos critérios, desvalorizando a população do território com cerca de 153 mil habitantes, prejudica gravemente estes 6 concelhos, acrescentando o facto de a dotação do FEADER ser apenas de 5% para o DLBC Rural e a dotação orçamental do PO Centro ser escassa, tendo-se ainda perdido algumas das elegibilidades dos apoios tradicionais associados á metodologia da abordagem LEADER.A Federação “Minha Terra”, entidade que agrega a totalidade dos Grupos de Acção Local gestores do LEADER, preocupada com esta situação, já emitiu uma nota de imprensa, que se anexa a esta informação.