O concelho de Abrantes é aquele que, nesta altura, apresenta uma maior incidência cumulativa de infecções covid19 dentro do Médio Tejo. Esta actual ‘contabilidade’, recorde-se, começou a 14 de Abril e irá estender-se até ao dia 27 – num total de 14 dias – e a equação diz respeito a 120 infecções por 100 mil habitantes, patamar a partir do qual já serão aplicadas medidas restritivas. Ou seja, até agora, Abrantes regista 23 contágios num máximo de 47. Se esta ‘barreira’ for ultrapassada, então o concelho não irá avançar para a próxima fase de desconfinamento. E se por alguma eventualidade atingir as 95 infecções (até 27 de Abril, entenda-se), então poderá mesmo ter de recuar nas actuais medidas em vigor. Este cenário, como é óbvio, serve para cada um dos concelhos do Médio Tejo. Se nesta altura Abrantes é o concelho com maior número de casos, refira-se que no sentido oposto estão, por exemplo, Constância e Sardoal, sem qualquer infecção contabilizada… mas se tiverem mais de quatro até 27 de Abril já farão parte do grupo de risco dos 100 casos por 120 mil habitantes. Eis, agora, o ponto de situação em torno de cada um dos municípios que está sob alçada do Agrupamento de Centros de Saúde do Médio Tejo:
Abrantes – 23 infecções num máximo de 47 (100 por 120 mil habitantes);
Alcanena – Uma infecção num máximo de 24;
Constância– Não tem registo para infecções. Pode ter um máximo de quatro contágios;
Entroncamento– Três infecções num máximo de 24;
Ferreira do Zêzere – Não tem registo para infecções. Pode ter um máximo de 10 contágios;
Mação – Quatro infecções num máximo de oito;
Ourém – Oito infecções num máximo de 55;
Sardoal – Não tem registo para infecções. Pode ter um máximo de quatro contágios;
Tomar – Seis infecções num máximo de 48;
Torres Novas – Não tem registo para infecções. Pode ter um máximo de 43 contágios;
Vila Nova da Barquinha – Não tem registo para infecções. Pode ter um máximo de oito contágios;
