Numa altura em que alguns especialistas abordam a possibilidade de Portugal estar à beira de uma quinta vaga da pandemia covid19, importa recuar um ano, neste caso no Médio Tejo, para perceber as diferenças entre ‘números’ de cada um dos concelhos seguidos pela Unidade de Saúde Pública. E a verdade é que esses indicadores não são tão diferentes como seria de esperar, sendo que há mesmo três concelhos (Ferreira do Zêzere, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha) que apresentam mais infeções ativas até este 10 de Novembro… do que era a realidade de há precisamente um ano. Na contabilidade regional, por exemplo, em Novembro de 2020 estavam em curso 845 contágios contra os atuais 552. Quanto aos territórios que apresentam, agora, mais doenças ativas: Ferreira do Zêzere soma 13 contra as seis de há um ano; Torres Novas tem, agora, 138 enquanto em que em 2020 tinha 108; já em Vila Nova da Barquinha essa diferença é ainda mais acentuada, com os atuais 51 casos contra os 19 de há 12 meses. Já nos restantes concelhos impera a ‘lógica’: em Abrantes há, agora, 31 infeções (148 no ano passado); Alcanena tem 24 (78); Constância está a zeros (19); Entroncamento regista 57 (136); Mação tem 4 (6); Ourém contabiliza 151 (191); Sardoal tem 2 (12) e Tomar soma 91 (121).
