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MÉDIO TEJO – Constância e Vila Nova da Barquinha unem-se contra a “aberração” que “alguém se lembrou de construir no Tejo”

Constância e Vila Nova da Barquinha, assim como a globalidade do Médio Tejo, estão frontalmente contra a construção de um açude em pleno Tejo, uma estrutura que se prevê possa ter cerca de 20 metros de altura e 400 de comprimento e que, a ser realidade, irá ter graves impactos naqueles dois concelhos. O processo está, nesta altura, em consulta pública. Assim será até 28 de Fevereiro. Mas, antes, ficaram essas queixas, os principais interessados (Câmaras e populações) não foram tidos e nem achados. Foi, então, promovida uma conferência de imprensa, no salão nobre da Câmara de Constância, onde o presidente e anfitrião Sérgio Oliveira ‘abriu as hostilidades’ alertando para o facto de “todos saírem prejudicados” com essa possível construção. Fernando Freire, presidente da Câmara de Vila Nova da Barquinha, no seu estilo frontal, não poupou na adjetivação para classificar este processo e deixou fortes críticas pelo facto de os principais interessados nem terem sido ouvidos. Também José Pimenta, presidente da Junta de Praia do Ribatejo, se mostrou contra esta eventual construção e advertiu que pode estar em causa a própria ilha do Castelo de Almourol, assim como a fauna e flora locais. Nesta conferência houve também espaço para o alerta de empresários, em particular de Gonçalo Neves, responsável pela AVENTUR e pelo Fluviário do Zêzere. Todas as atividades de recreio e lazer que hoje são feitas na albufeira seriam colocadas em causa, lamentou. Peça fundamental neste processo é o Movimento proTejo. O porta-voz Paulo Constantino reforçou que a população terá um papel importante e, nesse sentido, ficou o convite para que todos possam subscrever a posição intitulada “Discordância”. O açude é visto como uma estrutura que irá provocar “danos económicos, sociais, patrimoniais e ambientais. Assista ao vídeo editado pela nossa redação.