Foi no passado dia 28 de outubro, pelas 15h00, que decorreu a Cerimónia de assinatura de Protocolos RecolhaBio – “Apoio à implementação de projetos de recolha seletiva de biorresíduos”, em Lisboa. A cerimónia contou com a presença da Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho e do Secretário de Estado do Ambiente Emídio Sousa. O protocolo pretende o financiamento de projetos ou iniciativas que promovam a capacitação dos municípios por forma a aumentar a recolha seletiva de biorresiduos e/ou a reciclagem na origem, incluindo infraestruturação e aquisição de equipamentos associados a esse serviço, bem como a sensibilização dos utilizadores para melhorar as suas práticas, tais como:
– Projetos para recolha seletiva de biorresíduos, nomeadamente ao nível da contentorização e/ou sacos óticos, viaturas de recolha (elétricas), que contribuam para o cumprimento da meta de preparação para reutilização e reciclagem e consequente desvio de aterro.
– Projetos de compostagem comunitária ou doméstica, incluindo instalações e/ou equipamentos que contribuam para o cumprimento da meta de preparação para reutilização e reciclagem e consequente desvio de aterro.
– Projetos que assegurem o desenvolvimento de mecanismos de monitorização e tecnologias de informação e comunicação que possibilitem o apoio à gestão da recolha seletiva e/ou reciclagem na origem de biorresíduos.
– Iniciativas e atividades de sensibilização e de capacitação que contribuam para a adequada separação, para a divulgação da localização dos equipamentos, para a correta utilização dos equipamentos e para a utilização do composto resultante.
Pretende-se que no final, os municípios possam demonstrar quantitativamente, o aumento que este apoio proporcionou na recolha seletiva ou tratamento na origem de biorresíduos e consequente diminuição da deposição de resíduos em aterro.
Marcou presença nesta assinatura, o presidente da CIM do Médio Tejo, Manuel Jorge Valamatos. É nossa aposta a gestão sustentável de resíduos, a melhoria do ambiente, a sensibilização para estar matérias, de modo a alcançar as metas necessárias estabelecidas no Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 e no Plano Nacional de Energia e Clima. Relembra-se que se trata de um projeto que conta com o apoio do Fundo Ambiental, que tem por finalidade apoiar políticas ambientais para a prossecução dos objetivos do desenvolvimento sustentável.
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