A Comissão de Utentes do Médio Tejo não desiste e continua a lutar pela abolição de portagens na A23 e na A13. Numa declaração enviada para a redacção da Hertz, a citada entidade refere que as portagens «são um problema para a mobilidade de pessoas e bens. São um entrave ao desenvolvimento social e económico. Não contribuem para a coesão territorial. Potenciam os problemas ambientais nas zonas urbanas e afectam a segurança rodoviária», alertando para o facto – admitido por (quase) todos de que «não há alternativas rodoviárias viáveis» e «há a quase inexistência de transportes públicos». A Comissão não quer, ainda, deixar cair no esquecimento que «o troço da A23 entre a A1 e Abrantes foi construído pela antiga JAE (depois EP, agora IP) com dinheiro de fundos comunitários assim como o troço do IC3 entre a Atalaia e Tomar (Alviobeira/Ferreira do Zêzere)». Refira-se que foram recolhidas, recentemente, doze mil assinaturas na região do Médio Tejo, assinaturas essas que serão entregues ao Governo. Também será dado conhecimento aos Grupos Parlamentares e aos autarcas.