Em comunicado enviado para a redação da Hertz, a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo apelou à valorização e do funcionamento permanente da Maternidade da Unidade Local de Saúde do Médio Tejo, situada na Unidade Hospitalar de Abrantes. «Este serviço é indispensável e fundamental seja em termos humanos ou sociais», reforça a mesma nota. Em 2014, após a recolha de mais de seis mil assinaturas num abaixo-assinado, lançado pela estrutura de utentes, o Ministério da Saúde afirmou que não estava em causa o encerramento do Bloco de Partos abrantino. Anos mais tarde, em 2023, começaram os constrangimentos periódicos naquele serviço. Recentemente, em audiência com a Ministra da Saúde, existiu a oportunidade de frisar a importância do funcionamento permanente da maternidade. O mesmo texto aponta, ainda, para a necessidade de «valorização salarial e profissional de todos os trabalhadores de saúde», para além da criação de «uma base consensual de esforços por parte de todos para evitar o encerramento definitivo de algumas maternidades, propondo também, que em casos de necessidade, se recorra a médicos do estrangeiro, tal como já foi feito noutras circunstâncias».