A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo (CUSMT) voltou a defender a necessidade da adoção de medidas «extraordinárias e imediatas» com vista à contratação de profissionais de saúde, no caso médicos e enfermeiros. Esta questão, a par de outras, foi abordada numa reunião entre a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), a direção executiva do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da mesma região e ainda um representante dos autarcas, para além da citada Comissão de Utentes. De acordo com dados divulgados recentemente, só na área do ACES Médio Tejo há cerca de 40 mil utentes sem médico de família, situação para a qual os utentes têm alertado frequentemente. Manuel José Soares, porta-voz da comissão, justificou estes números com vários fatores, de entre os quais a contratação de profissionais, mesmo os chamados ‘médicos-tarefeiros’:
