As Unidades Hospitalares do Centro Hospitalar do Médio Tejo registaram, nos nove primeiros meses do ano, um acentuado reforço na prestação de cuidados de saúde à população. Em todas as valências assistenciais – número de episódios de urgência, consultas externas de especialidade e na atividade cirúrgica (urgente ou programada) – os indicadores demonstram uma aceleração da atividade desenvolvida. O crescimento mais acentuado verificou-se na procura dos serviços de urgência: os profissionais de saúde responderam, até 31 de setembro, a 110.841 episódios, mais 30% do que no igual período de 2021. Ou seja, verifica-se assim cerca de 407 episódios diários de urgência. Realizaram-se também mais 9.159 consultas externas de especialidade, face ao ano passado: um total de 133.831 consultas até ao fim do terceiro trimestre. Deste total há a realçar que quase 40% são “primeiras consultas”, que cresceram 15% face ao mesmo período de 2021. A recuperação da atividade cirúrgica suspensa pela pandemia tem sido uma prioridade absoluta. A atividade cirúrgica programada cresceu 27% homólogos nos primeiros nove meses. Foram, assim, realizadas 6.798 cirurgias. Tal significa uma média de 25 cirurgias diárias, que representa um acréscimo de mais 1.450 realizadas face ao mesmo período do ano passado. Também as sessões de “Hospital de Dia” cresceram 16%, para um total global de 24.294. Foram realizados praticamente dois milhões de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, como análises (+9%), exames de imagiologia (+13%), anatomia patológica (+44%), pneumologia (+45%), entre outros. A atividade assistencial registada até 30 de setembro está acima dos valores pré-pandemia, que têm como referência o ano 2019. Ano esse que, refira-se, havia já fixado máximos históricos da assistência de prestada pelas unidades do Serviço Nacional de Saúde. Para Casimiro Ramos, presidente do Conselho de Administração do CHMT, “estes resultados apenas foram possíveis graças ao extraordinário empenho dos profissionais da Instituição”. Para o responsável, os indicadores agora divulgados são também “reveladores do enorme trabalho que tem sido empreendido, em diversos domínios, para dar resposta às necessidades de saúde da população do Médio Tejo”.