No espaço de duas semanas, a albufeira de Castelo do Bode – que atravessa grande parte do Médio Tejo – perdeu 3% de armazenamento de água, num registo expetável face à ausência de chuva assim como ao número crescente de incêndios dos últimos dias, entre outros aspetos. Nesta altura, segundo dados recolhidos pela Agência Portuguesa do Ambiente e que dizem respeito ao recente 14 de Agosto, a albufeira está com 78% da sua capacidade, mais 9% do que a realidade de há um ano. Numa análise à Bacia Hidrográfica do Tejo, está distante dos indicadores de Bouçã e Belver, com 96 e 94%, respetivamente, mas não num cenário tão preocupante como acontece em Minutos e Divor, com 25 e 27%.