Num esclarecimento solicitado pela Hertz, a administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo «refuta» as palavras de Ana Rita Cavaco em torno de uma suposta «grande insegurança na prestação de cuidados» na urgência do Hospital de Abrantes. A bastonária da Ordem dos Enfermeiros, citada pela Agência Lusa, disse mesmo que nesta segunda-feira – altura em que reuniu com a administração do CHMT – encontrou «apenas um enfermeiro para três salas e ainda para os doentes que estavam no corredor, como em Cardiologia e em Medicina», cenário que a levou a considerar a situação naquela unidade hospitalar como «muito difícil». Perante estas declarações, a Hertz procurou, então, explicações junto do Centro Hospitalar, que nos garantiu que «o CHMT tem nos seus quadros mais de 700 enfermeiros, que fazem parte de uma estrutura de recursos humanos mais alargada, reforçados recentemente com a contratação de 19 novos elementos». Perante a alteração das 40 para as 35 horas semanais, diz esta entidade que gere os Hospitais de Tomar, Torres Novas e Abrantes que «o número aferido como necessário com a passagem para as 35 horas foi de 58 enfermeiros», ficando, ainda, a garantia de que «nenhum serviço encerrou no âmbito da passagem para as 35 horas e implementação do ajustamento em curso».