Um homem, de 28 anos, ficou sujeito a prisão preventiva num processo em que está a ser acusado da prática de violência doméstica agravada. No primeiro interrogatório judicial, o Tribunal considerou encontrar-se fortemente indiciado que o arguido, entre 2016 e 2019, durante um relacionamento que manteve com a vítima, agrediu-a física, verbal e psicologicamente, inclusive na presença do filho menor de ambos. Para além disso, já depois de a mulher ter terminado a relação, em julho de 2019, o indivíduo, não aceitando a separação, proferiu insultos e ameaças de morte contra a mesma, molestou-a fisicamente e perseguiu-a de forma sistemática até ao dia 17 de novembro último. Na sequência de promoção do Ministério Público, o Tribunal determinou, assim, que o arguido aguardasse os ulteriores termos do processo em prisão preventiva.
