O auditório Elvino Pereira, em Mação, continua a receber – até 31 de Março, o seminário da APHELEIA que se centrará no tema “Adaptação e Transformações: práticas de base comunitária”, com o objetivo de fazer a ponte, a partir de um quadro interdisciplinar e transdisciplinar, entre abordagens teóricas e práticas académicas e de base comunitária, ao longo do tempo, desde a pré-história até à atualidade. O programa incluirá debates e uma publicação, que focarão diversos projetos, redes e abordagens inovadoras, tentando não apenas descrever contextos específicos de base local, mas também entender convergências, semelhanças, possíveis padrões e tendências. Também se pretende promover uma maior colaboração entre esses projetos e redes. Os vários dias do programa dedicarão atenção às adaptações e transições, do remoto passado pré-histórico aos contextos contemporâneos, e a programas ou estratégias específicas em curso, como o programa BRIDGES (da UNESCO, com o Conselho Internacional de Filosofia e Ciências Humanas), o projeto O Quinto Elemento (do Clube de Roma), o projeto TriaLogos (liderado pela rede APHELEIA), ou os cursos sobre Paisagens Culturais e conflitos (DYCLAM +) e sobre estratégias humanas adaptativas (IMQP). Durante o seminário, os participantes também serão convidados a participar numa primeira Assembleia Geral da Associação Internacional APHELEIA. Nos últimos 10 anos, mais de 100 bolseiros e 200 estudantes investigadores estiveram envolvidos nos seminários e publicações da rede APHELEIA (Humanidade e Gestão Cultural do Território). A rede APHELEIA começou como um projeto financiado pela UE, tornando-se uma Associação Internacional em 2018, que acabou por se tornar membro do Conselho Internacional de Filosofia e Ciências Humanas (CIPSH). Interveio no projeto da UNESCO “Alargar o âmbito da ciência da sustentabilidade” e tornou-se relevante na conceptualização do novo programa BRIDGES da UNESCO. Os seus membros têm participado ativamente em vários projetos, entre os quais o estabelecimento de cátedras UNESCO e CIPSH, novos programas de mestrado e doutoramento e iniciativas relevantes como a Declaração de Jena.