Início CULTURA MAÇÃO – Parque Arqueosocial do Andakatu está a nascer

MAÇÃO – Parque Arqueosocial do Andakatu está a nascer

Entre 25 e 27 de setembro 2020 assinalam-se as jornadas Europeias do Património. As JEP são uma iniciativa anual que pretende sensibilizar os cidadãos da Europa para a valorização do Património. O tema este ano é o Património e a Educação.
Temos, assim, o prazer de lhe apresentar o, ainda em construção, Parque Arqueosocial do Andakatu.
Este Parque está a nascer no Calvário, ao lado da Capela, por cima das Piscinas Municipais, num magnífico espaço que é, desta forma, requalificado.
Este Parque foi iniciado com o apoio do programa de inserção social POISE, ao qual o Instituto Terra e Memória – ITM apresentou um projeto e ganhou.
A Câmara Municipal de Mação, como parceira social do ITM através do seu Museu de Arte Pré-histórica de Mação, associou-se a este projeto, com apoio logístico e financeiro.
Relembramos que Andakatu é um personagem nascido em Mação que, vestido com «roupas» de caçador paleolítico ou agricultor neolítico, protagoniza e conduz dos ateliers cujos conteúdos (discurso e materiais didáticos) têm por base a transformação da paisagem, a tecnologia, a arte rupestre, a transição da caça e recoleção para o agro-pastoralismo, transformações sociais, equilíbrio e sustentabilidade dos recursos ambientais.
O Parque Arqueosocial é efetivamente um campo de experimentação de tecnologias pré-históricas e saberes tradicionais. Ali, os participantes podem vivenciar processo produtivos do passado, nomeadamente ligados à agricultura, criação de gado, fabrico de utensílios e construção de diversas estruturas.
Este é mesmo um dos seus pontos de grande interesse, as origens da agricultura e da arte porque este é um tema em que Mação tem uma importância nacional, e porque a agricultura e o trabalho da terra são as bases identitárias de Mação.
O Parque foi criado como projeto cultural museológico para promover o encontro entre gerações e combater a discriminação e estigmas relacionados com a idade, promovendo o envelhecimento ativo, a autonomia, a independência e participação social dos mais velhos, enquanto referência educativa e pilares de coesão social na transformação de conhecimentos e tradições ancestrais com os mais novos.