Início CULTURA MAÇÃO – Mestrados de pré-histórias renovados com apoio da Comissão Europeia

MAÇÃO – Mestrados de pré-histórias renovados com apoio da Comissão Europeia

Foi anunciado o apoio de 4,8 milhões de euros da Comissão Europeia para que estudantes possam frequentar o Mestrado Internacional de Pré-história do Politécnico de Tomar, que funciona em Mação desde 2004. Para o prof. Luís Oosterbeek, Diretor do Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado do Vale do Tejo, em Mação e Diretor do Centro de Estudos Politécnicos do Instituto Politécnico de Tomar, esta é “uma boa notícia” para a continuidade do mestrado “mais antigo da Europa”, no âmbito do Erasmus Mundus, que assegura bolsas de estudo, para estudantes de todo o mundo, por mais quatro anos. A renovação do apoio significa ainda, que os estudos de Pré-História no IPT, no âmbito do mestrado, a funcionar no Centro de Estudos Politécnicos de Mação há 20 anos, “foram novamente reconhecidos pela Comissão Europeia, num ano simbólico, sendo o mestrado mais antigo da Europa em todas as áreas científicas”. Este apoio é não só o reconhecimento da qualidade deste mestrado, mas uma garantia de continuidade durante os próximos quatro anos. O Mestrado Erasmus Mundus em Quaternário e Pré-história, que funciona desde 2004 no Instituto Politécnico de Tomar integra as Universidades de Ferrara (Itália) e Tarragona (Espanha), além do Museu Nacional de História Natural (França), da Universidade das Filipinas Diliman e de uma ampla rede de universidades e outras instituições parceiras em todos os continentes. O Mestrado lecionado em Portugal funciona com os recursos laboratoriais do IPT e do Instituto Terra e Memória em Mação, no âmbito do Centro de Geociências. O Instituto Terra e Memória em Mação, onde são lecionadas as aulas dos Mestrados, conta com o apoio logístico e financeiro do Município de Mação, que recebe com muito agrado todos os alunos estrangeiros que escolhem Mação para prosseguirem os seus estudos. Segundo Luís Oosterbeek, a prioridade do Museu de Arte Pré-Histórica do Vale do Tejo, continua a ser a investigação, tendo por isso sido criada uma Comissão Científica Internacional no âmbito do Centro de Geociências que integra especialistas de diferentes países e redes de parcerias nacionais e internacionais.