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MAÇÃO – Há suspeita de irregularidades na forma como o incêndio de 2017 foi combatido. Ministério Público avalia quadro de extrema gravidade

Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, enviou para o Ministério Público o processo relativo ao inquérito da Inspeção-Geral da Administração Interna em torno do incêndio que assolou o concelho de Mação em Julho de 2017. Está em causa o apuramento de responsabilidades na forma como decorreu o combate e respectiva mobilização de meios, um cenário que – recorde-se – mereceu duras críticas do Município maçaenses, que sempre apontou o dedo a irregularidades. Tudo indica que Rui Esteves, que desempenhava as funções de comandante nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) nessa altura, «não nomeou o comandante distrital para comandar o incêndio, o que potenciou “anomalias nas linhas de comando da operação», avança a Agência Lusa, citando o IGAI, que refere, também, que Rui Esteves «sem assumir o comando das operações, como podia fazer, substitui-se ao comando de operações e socorro, deu ordens diretas de desmobilização e mobilização de meios de reforço, dando origem a uma redução desproporcional de meios presentes no distrito de Santarém». O inquérito da IGAI deixa, ainda, claro que no incêndio – que atingiu Mação e Sertã – ficou “muito claro que ocorreu uma deficiente articulação entre as estruturas operacionais da ANPC do distrito de Santarém e de Castelo Branco».