Os dados resultam de um estudo realizado pela Autoridade Nacional de Comunicações e dizem respeito ao concelho de Mação: a média da qualidade de sinal do serviço de redes móveis é inexistente, muito má ou má em 44,5% dos casos. Também os resultados do serviço de voz são pouco satisfatórios, assim como o serviço de dados tem resultados de qualidade baixa/muito baixa. Geograficamente, os piores desempenhos de voz e dados são na zona centro daquele concelho, em diversas localidades da União de Freguesias, em Carvoeiro e Envendos. Já os melhores desempenos foram conseguidos nas zonas residenciais de Mação, Amêndoa, Penhascoso e Carvoeiro. Foram, então, estes os resultados do estudo de qualidade de serviço das redes móveis da MEO, NOS e Vodafone, que a ANACOM realizou no concelho, bem como a situação das redes fixas de alta velocidade e as suas perspetivas de desenvolvimento. O estudo foi feito no terreno por técnicos da Autoridade Nacional de Comunicações, que percorreram vários percursos por todo o território maçaense entre 30 de maio e 1 de junho últimos. Ainda em relação a outras conclusões, refira-se que a MEO tem uma qualidade má, muito má ou inexistente em 39,2% da amostra; a NOS tem uma qualidade má, muito má ou inexistente em 57,8% da amostra e a Vodafone tem uma qualidade má, muito má ou inexistente em 36,5% da amostra. Concluiu-se, ainda, que uma em cada sete chamadas falha, ou seja, 14% dos telefonemas não se concretizam. Das várias medidas e ações que se apresentam a curto/médio prazo há a referir a entrada de duas novas operadoras em Portugal, o que gerará mais concorrência e melhores preços. A ideia é que no final de 2023 cada freguesia de Mação tenha 75% da sua população coberta com 100 megabits. No final de 2025 este valor tem que atingir os 90%.