A Câmara de Mação já reagiu, em comunicado, à notícia veiculada pelo «Correio da Manhã», que avança, em recente edição, que «várias corporações de bombeiros» que integraram o dispositivo que combateu os recentes incêndios na região «queixam-se de terem sido impedidas de abastecer com combustível» no concelho maçaense «por ordem do autarca local», sendo que uma testemunha, não-identificada, refere uma suposta situação num posto de combustíveis de Cardigos, onde «sete viaturas foram impedidas» de se abastecer. Entretanto, no referido comunicado, a autarquia de Mação deixou claro que «não compete à Autarquia liquidar ou autorizar o abastecimento, bem como as despesas dos combustíveis, mas sim aos Bombeiros e à ANPC, que são ressarcidos dos valores pagos». Sobre a situação concreta, o Município assegura que na altura «não estava instalado em Cardigos qualquer posto de comando e toda a logística (refeições e combustível) era feita a partir do posto de comando em Vila de Rei. Por aqui se vê a incoerência da decisão de não existir posto de comando em Cardigos», reforça o mesmo texto, que clarifica que «apesar disso, inúmeras viaturas abasteceram no Posto de Combustível em Cardigos de forma a operacionalizar o combate, com a anuência da Câmara Municipal de Mação, em particular do Presidente e do Vice-Presidente, assim como da Junta de Freguesia de Cardigos. Para se ter uma noção, só neste posto foram disponibilizados combustíveis, cujo valor total ascende a cerca de vinte mil euros». A Câmara lamenta que «sob a capa do anonimato, se digam inverdades que apenas pretendem denegrir a imagem do Município de Mação e do seu Presidente», deixando claro ainda que «nunca seria por falta de combustível que o combate não se realizaria. Quem combate incêndios em Mação há muitos anos sabe isso», reafirmando-se que «não existiu falta de combustível que prejudicasse o combate ao incêndio. É falsa qualquer afirmação em contrário».
