O concelho de Rio Maior, no distrito de Santarém, é um dos quatro de Portugal Continental que irá retroceder no plano de desconfinamento no âmbito deste contexto pandémico. O primeiro-ministro António Costa confirmou isso mesmo na apresentação das medidas de alívio previstas para a fase que arranca na segunda-feira, dia 19 de Abril, não deixando de lamentar então que Rio Maior, Moura, Odemira e Portimão – que tiveram mais de 240 infecções por 100 mil habitantes nos últimos 15 dias – tenham que dar um indesejado passo atrás. Na prática, este retrocesso significa que as esplanadas voltam a fechar, assim como as lojas até 200 m2 com porta para a rua, para além de ginásios, museus, monumentos, palácios, galerias de arte e similares. Feiras e mercados não-alimentares também voltam a ser proibidos. Ainda assim, fica esse esclarecimento, será permitido a venda ao postigo, tal como a abertura de stands, agentes imobiliários, cabeleireiros e manicures (após marcação prévia), livrarias, parques ou jardins. O ensino secundário e o ensino superior estarão de regresso à actividade presencial. Entretanto, na recente actualização do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria do Tejo, há registo para mais 15 infecções, das quais cinco em Rio Maior, quatro em Coruche, três em Almeirim, duas em Alpiarça e uma em Santarém. No total, estão em causa 12697 contágios, 111 dos quais activos. Houve registo para mais nove ‘altas’, num total de 12199. Há a lamentar 387 mortes associadas à pandemia.
