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LEZÍRIA DO TEJO – BE exige investimentos do governo em Transportes e Educação

O Bloco de Esquerda reuniu com a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT). Fabíola Cardoso, candidata à Assembleia da República e atual deputada, e Luís Gomes, vereador da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos e 4º candidato à AR, foram recebidos por Pedro Ribeiro, presidente do conselho da CIMLT, e António Torres, primeiro secretário da CIMLT. Durante o encontro, foram abordados os temas da Educação, da Mobilidade Intermunicipal, do Ambiente e das Estradas e Pontes da região. Fabíola Cardoso referiu, no final da reunião, que “ficou muito claro que o governo de António Costa não investiu o suficiente na nossa região, o que tem agravado a desigualdade territorial, condenando o interior do país”. Para a deputada do Bloco “é incompreensível como a região da Lezíria do Tejo tem ficado de fora dos investimentos estratégicos, tanto no Plano Nacional de Investimentos, como no Plano de Recuperação e Resiliência”. A candidata bloquista admitiu que “são preocupantes as necessidades de intervenção e de requalificações que algumas escolas apresentam”. Por sua vez, “a questão dos transportes devia ter sido alvo de investimentos categóricos, pois é prioritária a descarbonização da economia, e consequentemente da nossa mobilidade, ainda para mais se tivermos em conta a proximidade entre a Lezíria do Tejo e a Área Metropolitana de Lisboa”. Fabíola Cardoso classifica como “grave a falta de transportes públicos, inclusive dentro do mesmo concelho, especialmente nas zonas de Salvaterra de Magos, Benavente e Muge”.

Na área ambiental, Fabíola Cardoso reafirmou “a firme oposição do Bloco de Esquerda ao Projeto Tejo”, pois “a solução para um Rio Tejo ecologicamente viável não passa pelo despejar de milhões em betão e cimento, mas sim pela coragem de alterar o paradigma no qual os grandes interesses económicos utilizam os recursos naturais apenas com o objetivo de maximizar os seus lucros”. A recandidata garante que esta lógica “mantém-se com a alta proteção do PS, dos seus governos e respetivas políticas”. A bloquista remata que se candidata ao parlamento português “para lutar por um Rio Tejo vivo, acessível às pessoas e sem poluição”. No que concerne à rede viária, Fabíola Cardoso demonstrou desagrado com a forma como os decisores governamentais “têm utilizado o processo de descentralização para se desresponsabilizarem dos investimentos necessários na conservação das rodovias”, lamentando que “o governo continue a fechar os olhos a obras muito aguardadas pelas populações e as quais não podem ser feitas sem verbas centrais”.