Duas das onze pessoas que foram detidas pela Guarda Nacional Republicana de Leiria, indiciadas de tráfico de droga, ficaram sob prisão preventiva. Recorde-se que esteve em causa uma operação onde nove homens e duas mulheres foram apanhados. Dos autos resulta que, pelo menos, desde meados do ano de 2023 e até ao momento atual, os arguidos procederam à compra e posterior venda de estupefacientes, fazendo-o a troco de dinheiro, em Leiria, na Marinha Grande, em Monte Redondo e em zonas limítrofes, bem como na área da Albufeira. Tais atos eram inúmeras vezes precedidos de contactos telefónicos, nos quais utilizavam linguagem codificada. No decurso de revistas e buscas às residências e veículos dos envolvidos, foram apreendidos diversos bens, designadamente produto estupefaciente (Canábis, cocaína, “GHB”, MDMA e anfetaminas), balanças de precisão, importâncias monetárias, telemóveis e automóveis. No primeiro interrogatório judicial determinou-se que um dos arguidos aguardasse os trâmites do processo sujeito, cumulativamente, às obrigações decorrentes do termo de identidade e residência e em prisão preventiva. Já a outro foi imposta a obrigação de permanência em regime fechado em instituição adequada ao tratamento ao consumo de produtos estupefacientes, com recurso à vigilância eletrónica. Até que a mesma se concretize deverá aguardar em prisão preventiva. No tocante aos demais envolvidos foi fixado que aguardassem os ulteriores termos do processo sujeitos às obrigações decorrentes do termo de identidade e residência.