No mês em que se assinala o Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar, a Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar (APHP) convida os portugueses a darem um salto até Leiria, no próximo sábado, dia 28 de maio, para participarem numa campanha de sensibilização global, dinamizada por todas as Associações de Doentes na Europa. #GetBreathlessForPH consistirá num evento multidesportivo, que pretende incentivar a população a sentir-se como um doente de HP se sente num dia normal: sem fôlego!
As inscrições gratuitas e abertas à população em geral, podem ser realizadas por e-mail (associacaohipertensaopulmonar@gmail.com) ou por telefone (914 629 053).
Em Portugal, existem cera de 300 pessoas diagnosticadas com HP, sendo que os especialistas acreditam que este número seja superior ao registado. O subdiagnóstico leva a que muitos doentes levem anos a ser identificados e a iniciar o tratamento atempadamente. Apesar de ser uma doença incurável, o diagnóstico precoce pode garantir o controlo da doença e permitir o alívio dos sintomas através de tratamentos eficazes.
Programa:
9h30: Sessão de boas-vindas – Auditório do Parque da Almuinha Grande
10h – 12h: Visita ao Castelo de Leiria | Voos cativos em balões de ar quente (Parque da Almuinha Grande)
12h – 13h: Prova de Estafetas (Estádio Municipal)*
14h30 – 18h: Jogos Tradicionais de Rua* | Voos cativos em balões de ar quente (Parque da Almuinha Grande)
*adequado para doentes de hipertensão pulmonar
Sobre a HP
Difícil de diagnosticar, a HP é uma doença rara, progressiva e altamente incapacitante. Causada por uma variedade de fatores, os sintomas mais comuns são a falta de oxigénio e dificuldade em respirar em situações normais do dia-a-dia, que não requerem muito esforço, como fazer a cama, lavar os dentes ou pentear-se. O desconforto torácico e algum inchaço nas pernas são outros sinais de alerta.
Caracterizada pela pressão elevada (hipertensão) nos vasos que transportam o sangue do coração para os pulmões com o propósito de serem oxigenados. Com este quadro clínico, o lado direito do coração necessita de trabalhar em esforço para conseguir bombear o sangue através das artérias pulmonares.
O atraso no diagnóstico pode levar o doente à classe IV, sendo esta a mais grave e que incapacita qualquer atividade física mínima.