Em comunicado enviado para a redação da Hertz, a Associação de Judo do Distrito de Santarém não esconde a revolta pelo facto de a Federação Portuguesa de Judo ter decidido não conceder apoio financeiro pela execução dos planos de formação relativos a 2020 e 2021. «A decisão do Presidente da Federação Portuguesa de Judo (FPJ) relativa à não concessão de apoio financeiro à Associação de Judo do Distrito de Santarém (AJDS) pela execução do plano de formação dos anos 2020 e 2021 (ações de formação/ cursos destinados a treinadores, árbitros e dirigentes) coloca em causa o plano de formação para 2022», adverte a AJDS que sustenta a sua posição: «Para além de colocar todo o trabalho da formação da AJDS em causa, esta decisão deixa perplexos os dirigentes da AJDS, dado que a FPJ incluiu 15 ações de formação/cursos a organizar pela AJDS nos seus planos de atividades 2020 e 2021; a FPJ celebrou com o IPDJ contratos-programa de desenvolvimento desportivo destinados a financiar as ações de formação/cursos dos seus planos de atividades; a AJDS executou, no ano de 2020, 7 ações de formação e, no ano 2021, 8 ações de formação destinadas a melhorar as competências de treinadores, árbitros e dirigentes; a FPJ recebeu do IPDJ, através dos contratos-programa de desenvolvimento desportivo, os correspondentes valores destinados a comparticipar os custos com as ações de formação e cursos organizados». A AJDS «manifesta publicamente a sua indignação para com esta decisão e irá contestar a mesma nos locais próprios para o efeito». Foto ilustrativa
Não perca, a propósito desta polémica, para a entrevista a António Pedroso Leal, presidente da Associação de Judo do Distrito de Santarém, que será emitida no Hertz Desportivo da próxima segunda-feira, a partir das 21 horas.