No arranque da 1ª Divisão Distrital, foram muitos aqueles que apontaram o Coruchense como provável campeão. Não com tantas facilidades como aconteceu na época passada com o Fátima, mas poucos tinham dúvidas desse favoritismo, ainda que outros emblemas pudessem pisar-lhe os calcanhares, como foi o caso do Riachense. No entanto, no final das contas, os nove pontos de diferença não deixam dúvidas sobre qual foi a equipa mais regular.
O Coruchense foi a equipa que mais jogos ganhou (20 em 26); foi defesa menos batida (15 golos – e está numa fase de quatro duelos seguidos sem encaixar qualquer tento), sem esquecer que foi a equipa com melhor produção caseira (onze triunfos, um empate e apenas uma derrota). O campeão é, ainda, o detentor da melhor série de vitórias no campeonato (oito) e esteve doze jogos sem conhecer o sabor da derrota. O jovem treinador André Luís – que na última temporada conduziu o Cartaxo ao segundo lugar – teve em Tiago Batista o melhor marcador da equipa, com um total de nove golos. Depois dos títulos conquistados em 1978/79 e em 2014/15, esta foi, assim, a terceira vez que o Coruchense inscreveu o seu nome na lista de vencedores.