A Associação Desportiva de Mação foi campeã com inteira justiça e se alguém ficou com dúvidas basta dizer que ocupou o primeiro lugar da 1ª Divisão Distrital da Associação de Futebol de Santarém desde a jornada inaugural… e não mais largou esse comando. Os números também não mentem: foi a equipa que mais jogos ganhou (17) e a que menos perdeu (4), registando, ainda, a defesa menos batida da prova (25). Só não conseguiu ficar com o ataque mais concretizador, suplantado pelo União de Tomar. Tem, ainda, a melhor série de vitórias seguidas (seis, juntamente com o Samora Correia).
Depois de na última temporada ter ganho a Taça Ribatejo – sob o comando de Fernando Rosado – o Mação apostou forte nesta época, começando, desde logo, por “pescar” atletas ao Riachense, que tinha sido vice-campeão. Contratou, também, um técnico credenciado, caso de João Vitorino, ele que já tinha estado em Mação. Apesar das mudanças, o ritmo de vitórias continuou, conforme demonstrou a conquista da supertaça dr. Alves Vieira. Para o “ramalhete” ficar completo, faltava o inédito campeonato. O Mação tinha, efectivamente, um grande “onze” mas ficava atrás, no que a opções de plantel diz respeito, do União de Almeirim ou do União de Tomar, por exemplo. As primeiras seis jornadas mostraram, desde logo, ao que o Mação estava disposto: seis vitórias noutros tantos duelos foram um cartão-de-visita que não deixou dúvidas: a equipa era a mais séria candidata ao título. Passou por uma fase menos boa – é verdade – mas encontrava sempre forças para reagir. No final, fez-se justiça: este Mação tinha mesmo de ser campeão. A sua qualidade assim o merecia.