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FUTEBOL – 1ª Distrital. “Bronca” na utilização excessiva de jogadores estrangeiros: Cartaxo e Alcanenense escapam a punição

A decisão é do Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Santarém e está a revoltar diversos clubes, casos de União de Almeirim, Fazendense, Torres Novas e União de Tomar, sendo que neste último caso, através da rede social «Facebook», já se pede a “demissão” dos órgãos sociais daquela entidade que tutela o futebol distrital «por falta de coragem em punir os infractores». Está em causa, sublinhe-se, a utilização excessiva de jogadores estrangeiros, sendo que houve queixa dos clubes referidos às infracções supostamente cometidas por Cartaxo e Alcanenense, para quem se pedia pena de derrota. Só que o Conselho de Disciplina admitiu essa infracção – com multas e suspensões impostos a directores – mas não castigou os clubes prevaricadores… quando o Regulamento refere que os clubes «têm obrigatoriamente de inscrever e fazer constar das respectivas fichas técnicas dos jogos pelo menos doze jogadores formados localmente na FPF, independentemente do seu estatuto». Esclareça-se que o jogador “formado na Federação Portuguesa de Futebol é aquele que entre os 12 e os 21 anos (…) esteve registado em clubes integrados na FPP, de forma continuada ou interpolada, por três épocas desportivas completas ou por 24 meses». Como referido, o CD admitiu as infracções quando pune os treinadores Daniel Kenedy e José Torcato, enquanto Delegados, de Cartaxo e Alcanenense, respectivamente, não deixando se ser curioso – e talvez caso único – que o técnico cartaxense escape à normal reincidência: no total, fica três meses suspenso e é obrigado a pagar uma multa de 150 euros. A Hertz sabe que o União de Tomar, pelo menos, irá recorrer ao Conselho de Justiça da Associação de Futebol de Santarém, Se, ainda assim, a decisão não lhe for favorável, então seguirá recurso para a Federação Portuguesa de Futebol.