A Confraria Gastronómica dos Templários reuniu-se para assinalar o primeiro aniversário, com jantar no coração de Tomar e convívio entre confrades entronizados, fundadores, amigos e familiares. Segundo o ‘chanceler-mor’ da Confraria, o médico Vicente Martins, “avaliou-se o ano e as atividades possíveis com grandes dificuldades económicas. O primeiro e mais importante ato foi o primeiro capítulo, em Março, apadrinhado pela confraria do Chícharo. Festejamos os doces conventuais de Tomar, as Couves à D. Prior e a Sopa de couves com feijão. Iniciamos atividade cultural no âmbito da música. Participamos na Mostra associativa do Município. Representamos a Confraria no Capítulo da Confraria do Chícharo”. O presidente agradeceu a participação dos Confrades. Referiu a importância deste dia, onde se assinalaram os 828 anos desde a morte de D. Gualdim Pais. É o dia Mundial do Ovo. O ovo é muito importante na confeção dos doces conventuais e regionais, bem como na culinária em geral. As nossas “Fatias de Tomar” são confecionadas na panela de Tomar e apenas com ovos e açúcar. Finalizou-se com um minuto de silencio em memória de Teresa Afonso, fundadora e do Conselho fiscal e que faleceu em Março. Parabéns à Confraria Gastronómica dos Templários e que seja iniciado com resultados um trabalho de recolha de receitas ancestrais e tradicionais da região a nível de doçaria, como por exemplo a certificação de Origem Protegida de Tomar das “Fatias de Tomar”, pois erradamente continua-se a divulgar uma marca comercial registada de doces, de algum prato regional e porque não da “Morcela de Arroz” já que o concelho não tem nenhum prato característico ou doce e esse trabalho, moroso e caro, deve ter o apoio da Câmara em sintonia com o trabalho dos membros desta Confraria que tem no seu seio, “pesos pesados da restauração” e gente que sabe e ama Tomar. António Freitas
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