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FERREIRA DO ZÊZERE – “Bons maridos” ficaram fora da lista das “7 Maravilhas”… mas a Vila ganhou ainda mais projecção

Especialidades de doçaria dos distritos de Braga, Bragança, Faro, Viana do Castelo e Vila Real foram as vencedoras das 7 Maravilhas – Doces de Portugal, anunciadas, em Montemor-o-Velho, na gala de encerramento do processo de escolha. A Crista de Galo, de Vila Real, a Amêndoa Coberta de Moncorvo e o Mel Biológico do Parque Natural de Montesinho, no distrito de Bragança, as Roscas de Monção e os Charutos dos Arcos, de Viana do Castelo, o Folar de Olhão, no distrito de Faro, e o Bolinhol de Vizela, no distrito de Braga, foram os eleitos. A iniciativa, que tem o Alto Patrocínio da Presidência da República, tem como objetivo, segundo a organização, distinguir “o produto endógeno, a marca da terra, a preservação da qualidade dos ingredientes e a capacidade que o país tem de inovar e de se reinventar nas suas tradições”. A eleição final resulta do voto do público, mas um painel de especialistas com conhecimento na área da doçaria participa nas fases iniciais do processo de seleção, a partir das candidaturas apresentadas. Este show televisivo que movimenta milhões, fruto da decisão final dos votos de valor acrescentado do público, é um negócio da empresa que o criou, mas também é uma forma dos concelhos fazerem ouvir a sua voz e de promover o que possuem, quer a nível de belezas naturais, gastronomia e agora os doces. O concelho de Ferreira através dos seus autarcas moveu-se bem e promoveu até onde pode o doce da Pastelaria Pérola do Zêzere que tem um nome que facilmente se assimila e decora, o que para além da qualidade e originalidade do pastel, ajudou a promover Ferreira. A organização do concurso contou com o apoio de um conselho científico composto por várias entidades: Associação Cozinheiros Profissionais de Portugal, Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, Associação Portuguesa de Nutrição, Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas; Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Rede de Instituições Públicas do Ensino Superior com Cursos na área do Turismo e Turismo de Portugal – Escolas. Desde 2007, foram já escolhidas as 7 Maravilhas de Portugal, de Origem Portuguesa, Naturais, À Mesa, Gastronomia, Praias e Aldeias. Registe-se que todos os doces a concurso são de excelência. Todos diferentes e todos característicos das suas terras, mereciam das televisões, pelo menos da pública, programas, apoiados pelo Turismo de Portugal e pelas autarquias, mas que não entrassem em competição por televotos de Valor Acrescentado. Mas temos que recordar que sem chamadas de valor Acrescentado já alguns canais de televisão tinham encerrado e isso justifica-se (liga quem quer) mas já não aceite de bom tom, ser um programa de entretinimento vendido a uma televisão pública que arrecada milhões da taxas do audiovisual. Agora já sabe quando passar por Ferreira como bom marido leve à sua esposa uma caixa alusiva e depois passe por Tomar e compre uma caixa do “Beija-me Depressa” que em termos de amor, somos uma região com doces muito sentimentais e nada de “Pampilhos” ou “palha de Abrantes” que nos remete para alimentação de gado bovino e a vara de comandar os bois. António Freitas.

Foto 7 Maravilhas/Facebook