Os trabalhadores da EMEF, do Entroncamento, promoveram uma acção de protesto, nesta quarta-feira, contra a privatização da empresa. A iniciativa, decidida em plenário, teve início pelas 14 horas nas instalações da empresa e seguiu até à estação de comboios. Um protesto com duas centenas de trabalhadores ferroviários que pretenderam alertar a população do Entroncamento para os perigos da privatização da EMEF e, simultaneamente, afirmar a sua determinação em combater a privatização anunciada pelo Governo PSD/CDS. Foi ainda decidido por unanimidade no plenário, a necessidade de acentuar as formas de luta e que já segunda-feira os trabalhadores vão reunir novamente em plenário para decidir os próximos passos a dar para que a EMEF se mantenha pública e para preservar o emprego com direitos. No protesto esteve Arménio Carlos, Secretário-Geral da CGTP-IN, e que na sua intervenção salientou as disparidades salariais existentes na EMEF em relação com outras empresas a operarem no mesmo parque industrial e defendeu o interesse nacional em a continuar como empresa pública. No final uma delegação de representantes o SNTSF, da Comissão de Reformados e da Comissão e trabalhadores, dirigiram-se à Câmara Municipal para expor as suas preocupações.
